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domingo, 12 de agosto de 2007

Como preparar uma boa palestra

Este é um site de informática, é para ajudar com o PowerPoint. Mas de que adianta a pessoa preparar uma super-palestra no PowerPoint se ela não apresentar bem o seu tema? Quando me perguntam se falar bem é um dom que nasce com algumas pessoas, noto que, mais do que uma pergunta para esclarecer a dúvida, o objetivo é buscar uma resposta afirmativa que os tranqüilize. Ao discutir esse tema, as pessoas procuram uma espécie de desculpa para suas deficiências de comunicação, pois, se apenas alguns poucos privilegiados nasceram dotados para falar bem, elas, as excluídas por natureza, estão a salvo das possíveis críticas, e tranqüilas com sua consciência - afinal, nada poderiam fazer para mudar seu destino. Acredito que em nossa vida, devemos estar sempre buscando melhorias e nunca acomodarmos em nossas deficiências. No fundo, elas já sabem a resposta, mas como a esperança é a última a ser sepultada, torcem para estar enganadas.

A mudança é sofrível, seja no que for, mas quando conseguida o prêmio é
valoroso. Acreditem, eu tenho mais facilidade em ministrar minhas aulas
do que conversar individualmente com alguém desconhecido, porque sou
uma pessoa extremamente tímida, mas faço de tudo para mudar isto e
sinto que quando se está deteminado à mudar você consegue. Tantas
pessoas que conseguem até se recuperar de paralisias com a força de
vontade, como pode você dizer que não pode conseguir falar em público?


Alguns, desde jovens, aproveitam as oportunidades e desenvolvem sua
comunicação. Por tentativas, errando e acertando, aprendem a fazer
apresentações eficientes. Outros, no entanto, na grande maioria dos
casos, ou não encontraram circunstâncias favoráveis para se
desenvolver, ou preferem se resguardar e não utilizam as chances que
surgem. Acontece que errar enquanto se é jovem talvez não traga
conseqüências para a imagem do orador aprendiz, mas após subir os
primeiros degraus na hierarquia um erro pode ser fatal e comprometer as
posições duramente conquistadas, ou interromper uma trajetória em
ascensão. Nesse caso, como a posição não permite erros elementares de
comunicação, passamos a recusar convites para falar e a fugir de
situações que nos exponham, e deixamos de aprender.


Tive um aluno que em sua apresentação na primeira aula disse que passara a
vida inteira fugindo e dando desculpas para não ter de falar em
público. Só que as pessoas já não estavam mais acreditando nas suas
histórias, e teve que buscar desculpas mais eficientes. Nas situações
em que, pela posição ocupada, os erros de comunicação não podem ser
cometidos, a solução é buscar ajuda profissional e se aprimorar sem o
risco de prejudicar-se com os deslizes comuns ocorridos na fase do
aprendizado. Também o jovem que prefere preservar-se, ou não encontra
oportunidades para se desenvolver, pode garantir e abreviar seu
aprendizado procurando orientação especializada (a luta pelos espaços
profissionais começa cada vez mais cedo, e a comunicação é um dos
principais ingredientes para ser bem-sucedido).


Você já observou como o aprendizado da fala é natural? Algumas crianças
começam um pouco mais cedo, outras com idade mais avançada, mas todas,
desde que não tenham problemas sérios que impeçam seu desenvolvimento,
aprendem a falar. Só que esse aprendizado quase sempre é interrompido
nos primeiros estágios. Depois que a criança, com a ajuda dos pais,
aprende a identificar os objetos mais importantes e a construir frases
que traduzam o que pensa, costuma ser deixada por sua própria conta. Se
esse aprendizado continuasse um pouco mais, com prática de leitura em
voz alta, apresentações de improviso sobre diferentes temas, exposições
planejadas de assuntos debatidos na imprensa ou de matérias escolares,
todas, sem exceção, desenvolveriam sua habilidade para falar em
público. E ninguém mais poderia dizer que falar bem é um dom natural em
apenas alguns. Nunca é tarde para continuar e o fato de o aprendizado
ter sido interrompido não significa que não possa mais ser retomado. A
qualquer época, independentemente da idade, todas as pessoas podem
continuar seu desenvolvimento e aprender a falar melhor.


O que terá de aprender é a usar a palavra em situações que talvez não
esteja tão acostumado, como na frente de uma platéia. Para ter sucesso
nessa empreitada, procure comportar-se diante do público da mesma
maneira como age no dia-a-dia. Aí reside o grande erro da maioria das
pessoas. Quando usam a palavra em público, começam a agir de forma
diferente: a postura fica enrijecida, os gestos são executados de forma
mecânica, os olhos mostram um brilho de distanciamento, a voz adquire
tom solene, o vocabulário é contaminado por expressões que até então só
haviam sido encontradas no dicionário, mas nunca usadas para falar.
Como é que alguém pode pretender se sair bem em uma apresentação se
assume postura e atitudes distintas das que está acostumado? O
resultado soa artificial, transmite insegurança. E depois a pessoa se
lamenta de não ter o dom para falar bem...O recado é: encare o público
e procure se comportar como se estivesse diante de um grupo de amigos.
Quanto mais você puder agir da maneira como se expressa quando está
diante de pessoas do seu relacionamento, mais seguro e confiante se
sentirá - e muito melhor será a qualidade da sua exposição. As palavras
conhecidas, usadas nas suas conversas cotidianas, fluirão
espontaneamente, a postura será correta, sem rigidez, os gestos
identificarão e enfatizarão as informações importantes e estarão
prontos para esclarecer as mensagens que foram apenas subentendidas, e,
se olhar para os ouvintes como olha para os seus amigos, dificilmente
você se mostrará distante. Faça pequenas adaptações, falar em público
nada mais é do que uma conversa animada. Para que a fala tenha essa
característica e seja própria para uma apresentação de trabalho, ponha
um pouco mais de energia em tudo que fizer. A primeira sugestão é:
aumente um pouco o tom de voz, para demonstrar seu envolvimento e
interesse pelo assunto. Como você falará mais alto, os gestos e a
fisionomia precisarão ser mais expressivos, para que exista harmonia
entre os diversos aspectos da comunicação. As pausa ouvintes percebam
melhor a importância das informações, tenham condições de refletir
sobre elas e aumentem a expectativa sobre o que virá na
seqüência.Quanto maior é a platéia, mais energia e disposição você deve
usar. Leve tudo para a frente do público - sua presença de espírito,
seu bom humor, seu estilo pessoal. Se souber fazer imitações, use essa
habilidade de vez em quando; da mesma maneira, se souber cantar,
dançar, contar piadas, histórias, casos interessantes, aproveite e
explore suas habilidades para surpreender o público e criar empatia. O
que estou dizendo não é literatura só para motivar. Faço esse trabalho
há mais de 25 anos e me emociono ao constatar que pessoas que chegaram
inibidas, desconfiando da própria competência para falar em público,
depois de poucas horas, ao aprender a usar o que já possuíam de melhor
na sua comunicação, tornaram-se confiantes. Sem mudar, apenas
aproveitando o que já haviam desenvolvido durante a vida, superaram
suas dificuldades e passaram a ser pessoas mais felizes.Seja você
mesmo, use o dom natural que recebeu e tenha muito sucesso (depois me
escreva para contar sua experiência)


No começo de minha carreira, ainda como estagiário, dando aulas de graça, tive um
instrutor que era uma verdadeira loteria para os alunos. No dia da sua
matéria os colegas da turma apostavam uma Coca-Cola e ganhava quem se
aproximasse mais do número de nés pronunciados pelo mestre.



Nos dias em que ele estava mais atacado chegava ao exagero de dizer um
né a cada frase ou duas. Não é preciso dizer que os alunos concentrados
nos nés do professor tinham dificuldade para prestar atenção na
matéria. Chegávamos a sair da sala sem ter entendido ao menos o que ele
pretendera dizer. Era preciso fazer em casa, depois, uma espécie de
curso autodidata lendo livros, como se o assunto fosse inédito.



Citei esse exemplo porque dos primeiros nés não se esquece. Depois
encontrei outros “nezistas” contumazes que poderiam se transformar em
verdadeiros cassinos para aquela nossa turma de estudantes. E o né,
embora seja a maior estrela, é só um dos componentes de uma extensa
prole em que se incluem os também conhecidos tá, ok, percebe, entendeu,
tá certo e tantos outros. Assim vamos nos ater ao né, mas sabendo que
os comentários valem para todos eles. O mais curioso é que a maioria
dos que usam o né não tem consciência do que faz.



Estou falando disso, mas sei que não sou perfeito e também cometo meus
erros, portanto não queiram de cara já serem pefeitos palestrantes, mas
se esforçe para ser cada vez melhor em tudo o que faz. Seguem abaixo
algumas dicas para ser um palestrante de sucesso.


Ter consciência é o primeiro passo

Ter consciência de que faz uso do né é o primeiro passo paraeliminá-lo. É bom para ficar consciente de tudo se puder gravar sua aula ou palestra e depois assistir ou escutar. Depois de assistir no vídeo uma apresentação de apenas dois minutos a pessoa constatar que pronunciou mais de 10 ou 15 nés, de maneira geral, irá se sentir tão desconfortável com o vício, até então desconhecido para ela, que tenderá a iniciar imediatamente o processo de correção. Em um primeiro momento, como o né é inconsciente, a pessoa sente certa dificuldade em evitá-lo, e fica mesmo revoltada por usá-lo nas suas frases. Com o tempo, entretanto, passa a reduzir a incidência até chegar a um número tolerável de dois ou três em uma apresentação, o que até faz parte da forma natural de se expressar.


Você poderá verificar com facilidade se usa ou não o né na sua comunicação. Quando
estiver falando ao telefone use um gravador de áudio comum para gravar
sua conversa. Deixe-o ligado o tempo todo para que possa falar com
naturalidade, sem se incomodar com ele. Talvez se surpreenda com o
resultado e seja um dos candidatos a trabalhar para afastar o né da
comunicação.



Não pergunte quando desejar afirmar


A insegurança talvez seja um dos motivos mais fortes para a presença do
né. Quando uma pessoa está insegura, imaginando que os ouvintes estão
desinteressados, ou não estão valorizando sua mensagem, passam a
necessitar de um retorno positivo da platéia, e fala como se estivesse
perguntando:

- Estou sendo claro, né?
- Estou falando bem, né?
- Vocês estão entendendo, né?

Ao falar, mesmo que se sinta inseguro, não revele essa fragilidade aos
ouvintes. Fale sempre como se estivesse convicto da sua mensagem e se
expresse afirmando e não perguntando.

Fique atento, e se perceber que o tom e inflexão da voz no final das
frases são de quem faz uma pergunta, mude a maneira de falar e conclua
a informação como se estivesse afirmando. A não ser, evidentemente, que
o seu objetivo seja mesmo o de perguntar.


Combata esse vício

Empenhe-se no combate a esse vício e fique sempre vigilante, pois se
negligenciar, nos momentos em que se sentir mais inseguro e vulnerável
o antigo inimigo poderá retornar. O uso de né com freqüência
constitui-se em um grave “ruído” na comunicação oral e pode desviar a
atenção da mensagem e comprometer seu entendimento. Além desse evidente
prejuízo, pode também passar ao ouvinte a imagem de alguém sem
convicção e de personalidade frágil.

Portanto, não é só o uso do né em si, mas todo subtexto que ele pode
expressar como formação, educação, liderança, domínio da mensagem e
outras interpretações feitas até inconscientemente pelos ouvintes.

- Para eliminar o vício do né fique atento aos seguintes procedimentos:

- Grave sua conversa ao telefone para verificar se utiliza excesso de nés

- Procure eliminar o vício gradativamente. Não desanime no princípio,
pois como o uso é inconsciente levará um bom tempo até ter domínio e
afastá-lo da sua comunicação.

- Fique preparado, porque nos primeiros tempos quando pronunciar o né?
sentirá certa contrariedade por utilizá-lo sem desejar. Em seguida
verificará que o número será reduzido e que seu esforço valerá a pena.

- Toda vez que pronunciar o né, se perceber que concluiu a frase como se
estivesse perguntando por insegurança, se a circunstância permitir,
repita a frase usando o tom e a inflexão de voz de quem afirma.

- Lembre-se também de que o né pode ser adequado em certos momentos da
comunicação, quando desejamos conscientemente verificar se a mensagem
está sendo bem recebida. (Se tiver interesse nesse tema sugiro a
leitura da obra “Lingüística e comunicação”, de Roman Jakobson, que
discute esse assunto ao tratar da função fática como uma das funções da
linguagem).


Ordenar raciocínios

Como é difícil prestar atenção em pessoas que falam sem ordenar o pensamento
de maneira correta. Alguns fazem das suas apresentações um verdadeiro
samba do crioulo doido. Quando você pensa que vão entrar no assunto,
dão marcha à ré, viram os olhos para cima, com aquela expressão de quem
está longe no tempo e começam a contar histórias da infância (não da
infância deles, mas sim da do avô, quando morava na Itália); mais à
frente quando chega a hora de encerrar, desfiam o novelo e voltam a
falar o que já haviam transmitido no assunto central, repetindo com
detalhes a mesma linha de argumentação, como se fosse a maior novidade
do mundo; e, surpresa! - no momento em que seria necessário esclarecer
aspectos importantes do assunto, encerram de forma abrupta, dando a
impressão de que novos capítulos ainda precisariam ser contados.

De maneira geral, as apresentações não possuem seqüência lógica e bem
ordenada por falta de planejamento eficiente. E o que é mais
interessante nessa história toda é que a ordem usada para planejar uma
apresentação deve ser diferente da seqüência da exposição. Não é nada
muito complicado e você verá que tudo segue uma lógica fácil de ser
percebida.

Vamos observar algumas regrinhas que ajudam a planejar bem qualquer
tipo de apresentação, desde uma simples conversa até a mais importante
conferência.

Não comece planejando pelo começo - Muitas vezes quando se desobedece essa regra, a pessoa fica olhando para o monitor, ou uma folha em branca um tempão, sem saber o que escrever, mas isso é normal. Reflita comigo: como é que você poderá saber o que deverá dizer no início se ainda não tem idéia do assunto que irá abordar e dos objetivos que pretende atingir? Na verdade, a introdução deverá ser planejada em último lugar, depois mesmo da conclusão, quando já tiver noção do rumo que a sua mensagem tomará e dos obstáculos e dificuldades que precisará superar durante a exposição. Você só estará em condições de preparar a introdução de
maneira apropriada depois que souber quem serão os ouvintes, que conhecimento possuem sobre o tema e se poderão ou não estar resistentes com relação a você ou ao assunto que será tratado. Portanto, ao planejar a seqüência da sua apresentação concentre-se no tema que irá
expor, deixe a introdução e a conclusão para o final.

Identifique o assunto - O primeiro passo para planejar bem uma apresentação é identificar
qual o assunto que pretende desenvolver. Por incrível que pareça, muitas pessoas apresentam-se diante do público sem saber de forma clara qual o assunto que irão expor. Por exemplo, poderão estar certas de que falarão sobre taxas de juros ou variações cambiais, quando na realidade esses itens eram apenas partes de um tema mais amplo - tendências da economia. Identificado o assunto, organize os argumentos que pretende utilizar - estatísticas, pesquisas, estudos técnicos e científicos, teses, exemplos, comparações, testemunhos. Dica especial - comece a organizar os argumentos selecionando para o início um que seja bom, e na seqüência vá pela ordem crescente, desde o mais frágil até chegar àquele que considere irrefutável. Ponha-se agora no lugar dos ouvintes e procure descobrir que resistências eles poderiam levantar contra os argumentos e prepare-se para defendê-los.

Descubra os objetivos - Lembre-se de que você ainda está no assunto central, no primeiro
passo do planejamento. Depois de ter identificado o assunto, descubra qual é o objetivo da sua exposição. É dar a solução para um problema? Ou transmitir uma informação atual?

Descobriu? Pronto, você já está em condições de planejar o segundo passo da sua apresentação.

Facilite o entendimento dos ouvintes - Não é porque você já sabe qual é a mensagem que irá transmitir que poderá supor que os ouvintes também já saibam. Não só não sabem como de maneira geral precisam ser bem orientados, para que possam compreender o assunto que irão ouvir. Para facilitar o entendimento dos ouvintes conte a eles sobre o que vai falar e esclareça qual o problema que precisa ser solucionado Se for um assunto novo, sobre o qual eles tenham poucas informações, faça um histórico mostrando como os fatos ocorreram ao longo do tempo até chegar ao momento atual. Observe que essas informações só serão possíveis depois de você ter cumprido o primeiro passo do planejamento.

Prepare a conclusão e a introdução - Agora sim você poderá planejar como fará a conclusão, levando os ouvintes a refletir ou agir de acordo com a sua mensagem. E finalmente poderá preparar a introdução. Só que já sabendo o caminho que será percorrido e os obstáculos que deverá superar, estará em condições de iniciar a apresentação afastando desde o princípio as resistências dos ouvintes e conquistando a atenção e a simpatia de todos. Pronto, com esse planejamento simples você irá organizar melhor o seu pensamento e ajudará o ouvinte a acompanhar sem esforço o seu raciocínio.


Resumo geral para o planejamento de uma apresentação

1. Identifique o assunto e os seus objetivos.
2. Facilite o entendimento dos ouvintes, contando qual é o assunto que irá
expor, o problema que precisa ser solucionado, ou fazendo um
retrospecto das informações até chegar ao momento presente.

3. Prepare a conclusão.

4. Decida-se pela introdução mais apropriada.

Depois é só ir para frente da platéia e começar a falar pelo começo.
Bom esta é a maneira que tenho mais facilidade, tem gente que planeja
de outras maneiras.


Você fala muito rápido?

Sim? Então já deve ter ouvido muita gente aconselhando - Hei, fale mais
devagar, para que tanta pressa? Parece que vai tirar o pai da forca! E
quem disse que a solução para o seu caso é essa, falar mais devagar?
Verifique se você irá se sentir confortável falando mais devagar. Pode
ser que falar depressa o ajude a dar fluência ao pensamento e a se
expressar de forma mais envolvente, demonstrando interesse pelo que
está dizendo.
Se concluir que obtém essas vantagens falando mais
depressa, nada de começar a pisar no freio de maneira precipitada, só
porque disseram que deveria agir assim. Você precisará apenas se
empenhar para tornar essa característica um estilo positivo de
comunicação. Veja o que pode ser feito para melhorar e continuar na
sua:

Melhore a dicção - A primeira regrinha para quem fala rápido é aprimorar cada vez mais a
dicção. Pronunciando bem as palavras, mesmo falando mais rápido, as pessoas compreenderão sua mensagem. Para pronunciar melhor as palavras faça leitura de textos de jornais e revistas em voz alta, com algum obstáculo na boca, como o dedo indicador (a mesma atitude de alguém que morde o dedo quando está com raiva, só que sem a mesma força, de leve), ou um pedaço de rolha. Cinco minutinhos por dia serão suficientes. Você exercitará os músculos labiais, aprenderá a ouvir o som da própria voz e desenvolverá o reflexo condicionado para pronunciar bem as palavras naturalmente, sem precisar prestar atenção em como está produzindo o som. Se julgar que seu problema de dicção é mais grave, procure um fonoaudiólogo para que ele faça uma avaliação e o oriente sobre oprocedimento mais adequado.

Faça pausas - Outro cuidado que alguém que fala rápido precisa ter é o de fazer pausa
ao concluir uma frase, ou informação importante. Embora o recurso da
pausa deva ser usado por todas as pessoas, independentemente da sua
característica, no caso de quem fala rápido o cuidado precisa ser
redobrado, pois além de valorizar a mensagem que acabou de transmitir,
estará dando oportunidade para que os ouvintes reflitam sobre ela. E
mais, a pausa usada de maneira apropriada ajuda a criar maior
expectativa sobre as informações que virão a seguir.

Repita as informações importantes - Quem fala depressa corre o risco de jogar tudo dentro do mesmo saco, impedindo que os ouvintes, em meio àquele turbilhão, percebam quais as informações importantes. Desenvolva o hábito de repetir as informações importantes para dar mais uma chance de as pessoas entenderem o que foi transmitido. Procure fazer a repetição com palavras diferentes para que a exposição não se torne desinteressante.

Você já percebeu que não precisará mudar. Poderá continuar falando rápido e
com esses recursos estará transformando sua característica em um estilo
agradável e eficiente.


Você fala muito devagar?

Sim? Então também não foi poupado pelas críticas - e aí vagareza, vai
continuar nessa marcha lenta? Fale mais depressa.E quem foi o gênio que
afirmou que essa mudança o beneficiaria? Se falar devagar o ajuda a
esquematizar melhor o pensamento, a planejar de forma mais apropriada a
seqüência da fala e a considerar com mais precisão a maneira de refutar
as possíveis objeções que encontrará pela frente, fique na sua, não
mude. Apenas aprenda a usar os recursos mais eficientes para tornar a
fala mais lenta em um estilo positivo e passar a explorá-lo a seu
favor. Aqui vão algumas dicas para atingir esse objetivo:

Continue olhando para os ouvintes -
Durante as pausas procure continuar olhando para os ouvintes, para não
deixar que se rompa aquele fio invisível que prende você a eles.
Mantenha o contato visual com todas as pessoas para que possa analisar
a reação que estão tendo diante das suas mensagens e se sintam
prestigiadas e interessadas em seguir seu raciocínio.

Volte a falar com ênfase - Após os momentos de pausas mais prolongadas inicie a frase seguinte falando com mais ênfase, energia e disposição, demonstrando por esse comportamento que nos instantes de silêncio estava fazendo opção pelas melhores idéias, e que não deixou de usar palavras porque tivessem desaparecido da mente.

Fique em silêncio, mesmo - Quem fala mais devagar acaba desenvolvendo o hábito de preencher as
pausas com os irritantes hããã, ééé, iii. O problema surge porque mesmo
falando mais devagar não significa que o pensamento seja lento também,
ao contrário, em pessoas com essa característica o raciocínio está
sempre muito à frente na exposição, planejando o que dizer na
seqüência. Por ser o pensamento rápido e as palavras não aparecerem com
a mesma velocidade os ruídos funcionam como espécie de aviso aos
ouvintes de que já sabe o que vai dizer, mas que as palavras ainda não
surgiram. Tenha paciência, aguarde a palavra com calma e fique em
silêncio absoluto nas pausas - o resultado será muito mais positivo.

Alterne o volume da voz e, se for possível, de vez em quando a velocidade - A tendência de quem fala mais devagar é tornar a exposição monótona. E
é por esse motivo que geralmente a maneira lenta de falar é criticada.
Por isso, procure alternar o volume da voz, falando às vezes mais alto
e em outros momentos mais baixo. Se for possível, sem que esse esforço
o pressione de alguma maneira, alterne de vez em quando também a
velocidade, isto é, você continua falando devagar, mas em determinados
momentos dá uma aceleradinha, para produzir assim um ritmo mais
agradável à exposição.


A naturalidade - a melhor regra da boa comunicação

Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público,
mas comportar-se de maneira natural e espontânea, tenha certeza de que
os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a
mensagem.

Se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das
suas intenções.

A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação.

Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro e e confiante, e suas apresentações serão mais eficientes.


Não confie sempre na memória - leve um roteiro como apoio

Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra, imaginando
que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de
maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se
esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se
sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que, ao
decorar uma apresentação, você poderá não se preparar psicologicamente
para falar de improviso e, ao não encontrar a informação de que
necessita, ficará sem saber como contornar o problema.

Use um roteiro com as principais etapas da exposição e frases que contenham
idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir
comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo,
até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase
e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça
outras comparações, introduza observações diferentes, até concluir essa
etapa do raciocínio. Aja assim até encerrar a apresentação.

Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um
roteiro com toda a seqüência da apresentação, ao mesmo tempo e que terá
a liberdade para desenvolver o raciocínio diante do público.

Se a sua apresentação for mais simples, poderá recorrer a um cartão de
notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que
deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras e todas as
outras informações que possam mostrar a seqüência das idéias.

Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai
se certificando de que a seqüência planejada está sendo seguida.


Use uma linguagem correta

Uma escorregadinha na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a
prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca comete erros
gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, alguns erros
grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que
estiver representando.

Tenho relacionado alguns erros comuns cometidos até por aqueles que ocupam
posições hierárquicas importantes e sinto que as platéias que os ouvem
duvidam da formação e da competência de quem os comete. Os mais graves
são: "fazem tantos anos", "menas", "a nível de", "somos em seis", "meia
tola", entre outros.

Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma
revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às
concordâncias.


Saiba quem são os ouvintes

Se você fizer a mesma apresentação diante de platéias diferentes, talvez
até possa ter sucesso, mas por acaso, porque a previsão é de que não
atinja os objetivos pretendidos.

Cada público possui características e expectativas próprias, que precisam ser consideradas em uma apresentação.

Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o
assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim poderá se
preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se
apresentar bem.


Tenha uma postura correta

Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura. Alguns,
com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até
atitudes que, em determinadas circunstâncias, são naturais e corretas.

Assim, cuidado com o "não faça", "não pode", "está errado" e outras afirmações
semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem "evite", " é
desaconselhável", "não é recomendável" e outras que se pareçam com
essas.

Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou
fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que
realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum
objetivo, como, por exemplo, destacar uma informação, reconquistar
parcela do auditório que está desatenta, etc. Caso contrário, é
preferível que fique parado.

Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação.

Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a
cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para
valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam
diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando,
assim, uma postura mais natural.

O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por
isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e
coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não
demonstre tristeza quando falar em alegria.

Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas.
Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no
início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.


Seja bem-humorado

Nenhum estudo comprovou que o bom humor consegue convencer ou persuadir os
ouvintes. Se isso ocorresse, os humoristas seriam sempre irresistíveis.
Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado e animado consegue
manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade.

Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de
espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e
interessante.

Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo
gracinhas pode perder a credibilidade.


Prepare-se para falar

Assim como você não iria para a guerra municiado apenas com balas suficientes
para acertar o número exato de inimigos entrincheirados, também para
falar não deverá se abastecer com conteúdo que atenda apenas ao tempo
determinado para a apresentação. Saiba o máximo que puder sobre a
matéria que irá expor, isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o
suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos.

Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a
forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do
espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. Atenção
para essa dica - embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à
apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala
atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de
amigos, familiares colegas de trabalho ou de classe, e converse
bastante sobre o assunto que irá expor.

Acredite, se conseguir falar de maneira semelhante na frente da platéia, será um sucesso.


Use recursos audiovisuais

Esse estudo é impressionante - se apresentar a mensagem apenas verbalmente,
depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de 10% do que falou.
Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um
recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65%
do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos.
Nada de PowerPoint acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de
máquina de escrever e outros ruídos que deixaram de ser novidade há
muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação.

Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as
informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e
fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais
prolongado. Portanto, não use o visual como "colinha", só porque é
bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se
o seu uso é mesmo necessário.

Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler, projete apenas a
essência da mensagem em poucas palavras. apresente números em forma de
gráficos, Use cores contrastantes, mas sem excesso.

Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização
da platéia e facilite sua movimentação.]

Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões, maiores as chances de aparecerem problemas.


Fale com emoção

Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos
interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que
poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem?

A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.


As longas conversas foram substituídas pela objetividade

Estamos falando em maquininhas nas agências, mas, se o cliente preferir - e
prefere cada vez mais -, nem precisa sair de casa para pagar contas,
fazer transferências, aplicar ou desaplicar. Tudo pode ser feito em
casa, pelo computador ou pelo telefone. E telefone que não será
atendido por ninguém, e sim por uma gravação - se desejar saber o
saldo, tecle 01; se desejar aplicar, tecle 2, e como última opção, se
desejar falar com um de nossos atendentes, que, lógico, não é o
gerente, tecle o trocentos.
Não é crítica não, só estou constatando
uma realidade que há algum tempo estamos vivenciando. Esse fenômeno não
ocorreu apenas com os bancos e seus gerentes, mas com quase todas as
organizações e seus diretores, gerentes e demais funcionários.
Exemplifiquei com essa atividade porque todos têm acesso a ela e
puderam acompanhar.

É muito importante saber como ocorreu essa transformação nas atividades
profissionais, provocada pela presença avassaladora da tecnologia, e
sua conseqüência na forma de as pessoas se comunicarem, para
compreendermos por que hoje devemos ser mais objetivos.

Hoje, o gerente de banco, ou o que sobrou dele, e todos os
profissionais das mais diferentes atividades precisam falar com
objetividade, pois são poucos aqueles que têm condições para conversar
por tempo prolongado.


Um exemplo de outra atividade que passou a exigir fala mais objetiva

Um exemplo para isto são as chatisses do político, que geralmente se julga
bom comunicador, por ter postura elegante, gesticulação harmoniosa, voz
bonita, semblante expressivo e credibilidade. Mas apresenta um grave
defeito: não tem um pingo de objetividade. Quando fala, não consegue ir
direto ao ponto. Veja debates e perceberá que na maioria das vezes é
assim.
Ora, se alguém que milita na política há tantos anos e, para
se preparar, como candidato a candidato à presidência da república, se
submete, humildemente, a um treinamento para aprender a falar com mais
objetividade, podemos deduzir como essa qualidade é importante também
para todas as outras profissões.


O que significa e como falar com objetividade

Ao contrário do que alguns imaginam, falar com objetividade não significa
apenas falar pouco. De maneira geral, quem fala com objetividade e tem
capacidade de síntese, fala pouco, mas não necessariamente. O conceito
de objetividade precisa ser analisado, além do tempo consumido na
apresentação, também com relação ao conteúdo e à sua finalidade.
De nada adiantaria falar pouco tempo se não conseguisse passar as
informações que precisa, ou sem ter ainda persuadido os ouvintes.
Entretanto, falar mais, depois de ter completado a mensagem e
persuadido os ouvintes, constitui erro de comunicação que precisa ser
combatido. Um exemplo de objetividade será o que farei aqui agora.
Segue abaixo todo o conteúdo citado, mas de uma forma bem mais resumida e objetiva.


Síntese Geral

Seja você mesmo. Nenhuma técnica é mais importante que a sua naturalidade.

Pronuncie bem as palavras - sem exagero.

Fale com boa intensidade - nem alto nem baixo demais - sempre de acordo com o ambiente.

Fale com boa velocidade - nem rápido nem lento demais.

Fale com bom ritmo, alternando a altura e a velocidade da fala para manter aceso o interesse dos ouvintes.

Tenha um vocabulário adequado ao público.

Cuide da gramática, pois um erro nessa área poderá comprometer a apresentação.

Tenha postura física correta.

Dê à sua fala início, meio e fim.

Fale com emoção - demonstre interesse e envolvimento pelo assunto.

Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando
outras palavras, quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda.

Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas
mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.

Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.

Nunca,jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o
problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no
apoio dos diretores ao projeto.

Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá
direto ao computador. Com o sistema datashow, você dá um clique cada
vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas
cartolinas com as principais informações da palestra.Esteja sempre
pronto para enfrentar o pior.

Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o paletó
abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há
dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de
gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.

Seja bem-humurado, mas evite as piadas ao menos que seja bom para contá-las
e controlar sua platéia. O risco de ninguém achar graça é grande e aí,
meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a
piada para o final, se for o caso.

Saiba exatamente o que vai dizer no início, quase palavra por palavra, pois
neste momento estará ocorrendo maior liberação da adrenalina.

Leve sempre um roteiro escrito com os principais passos de apresentação,
mesmo que não precise dele. É só para dar mais segurança.

Se tiver que ler algum discurso ou mensagem, imprima o texto em um cartão
grosso ou cole a folha de papel numa cartolina, assim, se as suas mãos
tremerem um pouco o público não perceberá e você ficará mais tranqüilo.

Ao chegar diante do público não tenha pressa para começar. Respire o mais
tranqüilo que puder, acerte devagar a altura do microfone (sem
demonstrar que age assim de propósito), olhe para todos os lados da
platéia e comece a falar mais lentamente e com volume de voz mais
baixo. Assim, não demonstrará a instabilidade emocional para o público.

No início, quando o desconforto de ficar na frente do público é maior, se
houver uma mesa diretora, cumprimente cada um dos componentes com
calma. Desta forma, ganhará tempo para superar os momentos iniciais tão
difíceis. Se entre os componentes da mesa estiver um conhecido
aproveite também para fazer algum comentário pessoal.

Antes de falar, quando já estiver no ambiente, não fique pensando no que vai
dizer, preste atenção no que as outras pessoas estão fazendo e tente se
distrair um pouco.

Antes da apresentação evite conversar com pessoas que o aborreçam, prefira falar com gente mais simpática.

Antes de fazer sua apresentação, reuna os colegas de trabalho ou pessoas
próximas e treine várias vezes. Lembre-se de exercitar respostas para
possíveis perguntas ou objeções, com este cuidado não se surpreenderá
diante do público.

Se der o branco, não se desespere. Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência. Se
este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao
assunto. Se ainda assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá
cobrar por isso.

Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma
consistente preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.

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